Primeira bateria nuclear brasileira pode durar 200 anos sem recarga

Imagem por: ipen.br
Recentemente, cientistas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN) desenvolveram a primeira bateria nuclear nacional, a partir de um isótopo em decomposição de amerício (amerício-241). A bateria nuclear termoelétrica, também conhecida como gerador termoelétrico radioisotópico (RTG), produz eletricidade a partir do calor e não envolve fissão nuclear. A tensão de saída nas pastilhas termoelétricas é de 20 milivolts (mV), o que alimenta um circuito coletor que acumula energia suficiente e fornece pequenas cargas periodicamente. O tempo de duração da bateria é estimado em 200 anos, devido à meia-vida do amerício ser de 432,6 anos. A bateria foi desenvolvida para validar o conceito e o próximo passo é construir uma versão melhorada, com potência de 100 mW. A bateria nuclear pode ser usada em aparelhos que não precisam de recarga extra, como sensores, microrobôs e aparelhos médicos.
A bateria nuclear é uma tecnologia inovadora que pode revolucionar a forma como pensamos sobre a energia. Ela é uma fonte de energia limpa e segura que pode ser usada em uma variedade de aplicações. A bateria nuclear termoelétrica é uma alternativa viável para aparelhos que não precisam de recarga extra, como sensores, microrobôs e aparelhos médicos. A bateria é capaz de fornecer energia por mais de 200 anos, o que significa que ela pode ser usada em aplicações que exigem longa duração de energia.
A bateria nuclear termoelétrica é uma tecnologia promissora que pode ter um impacto significativo em várias indústrias. Ela pode ser usada em aplicações militares, como sensores e microrobôs, bem como em aplicações médicas, como marca-passos e outros dispositivos implantáveis. Além disso, a bateria nuclear pode ser usada em aplicações espaciais, onde a energia é escassa e a duração da bateria é crítica.
No entanto, a bateria nuclear ainda está em fase de desenvolvimento e há desafios técnicos a serem superados. A confiabilidade das pastilhas termoelétricas é um dos principais desafios, pois elas precisam operar por um período equivalente à vida útil da bateria. Além disso, a bateria nuclear é uma fonte de energia radioativa e deve ser manuseada com cuidado.
Em resumo, a primeira bateria nuclear nacional é uma tecnologia inovadora que pode ter um impacto significativo em várias indústrias. Ela é uma fonte de energia limpa e segura que pode ser usada em aplicações que exigem longa duração de energia. No entanto, ainda há desafios técnicos a serem superados antes que a bateria possa ser usada em larga escala.
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